Uma das perguntas que eu sempre faço é essa: Quando sabemos que um amor acabou para começar outro? E talvez a pergunta seja, será que é preciso entregar o início de um amor ao fim de outro? Ou, só a mudança do que entendemos que seja o amor, no seu mais puro conceito, seja por si seu final? Será que, de se perguntar se acabou, já não é o fim? Ou será que, se mudou, não é o início de um outro algo que você denominou amor? E seja ele aqui: próprio, por outro, por vários, por qualquer coisa? As vezes acho que a gente se perde no entender e esquece do sentir, mas que as vezes o sentir se confunde com uma carência jogada num lugar qualquer que se fez por entender. Questionar o amor é uma estrada sem fim, e um caminho sem volta. E que, me perdoem o clichê, mas quem sempre soube amar direito que jogue a primeira pedra. Há de haver em canto qualquer alguém com certeza absoluta que nunca mais vá amar e ama no dia seguinte, e outro que está doido para amar mas aquele trem nunca chega. Por perdidos por aí se faz essa loucura. Corações partidos fugindo de corações cheio de amor pra dar. Tem cruzamento mais medroso e perigoso que esse? E mais certo de que virando a esquina ele vai acontecer? Não tem não, e você é qual?
FRASE DO DIA: QUEM TE VALORIZA NÃO TE COBRA
d-.-b Gema - Caetano Veloso
