terça-feira, 24 de abril de 2012

Definitivo...

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional... Carlos Drumond de Andrade

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Moinho de sofrimento

Pq insistimos tanto em mover moinhos de sofrimento na corrente sanguínea do peito? Abarrotar de esperanças um coração machucado e apedrejado de mágoas que quando parecem esquecidas descem rolando e pegando uma força destrutiva inconsequente e avassaladora... A gente anda em círculos e depois é fácil por a culpa na vida e inventar dificuldades pra ela. Ela lá, humilde em sua simplicidade, nós daki embolando e rebolando em cima dela pra paz virar caos e a gente buscar explicação. Você é a única explicação dos seus problemas, defeitos, angustias e lamúrias. Você é o único e exclusivo culpado das suas barreiras pessoais intransigentes e intransferiveis...não os outros, não as situações, não Deus, o papa, o vizinho, a vida. Fácil ver isso de fora... Mesmo estando dentro de mim.

FRASE DO DIA: vc é dura. Com todos que te cercam...

Espero existir luz no fim do túnel pra qm tem tantos defeitos visíveis, aparentes, cruéis e tão fáceis de apontar.....

domingo, 15 de abril de 2012

Brincando comigo!





"Enquanto há tempo para me divertir, eu vou fazer isso até cansar. Quem sabe depois eu leve algo a sério mesmo."

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Seu toque



"Seu toque se for como ao papel? Se meu corpo for teu desenho, que esculpirás? Que artes dramáticas faríamos ao toque de seus longos dedos? Quero seus toques! Como já tocaste a mim... Tocou todo meu ser em tuas palavras... Seu sorriso toca e aprofundaem minha alma... Vaga pelos meus pensamentos... Acende a paixão pela vida... E arde minha vontade... Vontade de todos os seus toques..."
Alesandro stopa.

Frase do dia: aumentar o que se tem sem mudar o que se é causa interpolação de sentimentos, nos pixels falsos de amor.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

É bom ter um lugar pra esconder. Pra escrever... Esquecer. Respirar um pouco. Pra ser eu mesma.
E pensar... Pensar.... Pensar......
Sem palavras. Sem soluções.

Frase do dia: não trate com prioridade quem te trata como opção.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Doce crueldade

O que posso dizer-te do amor senão desespero de vida, cálice da carência exacerbada, veneno da alma, armadilha do destino? O amor é louco, loucura perdoada, desenfreada, desmedida, despreparada. Surpreendente sabor de satisfação e insatisfação supremas, conjugadas, repelidas, indecentes, depravadas. Sobrevivente coração, forte entre calos, calado entre forças disfarçado de fraquezas ingênuas e duplamente doloridas. O que faz vc amor, em minha vida pacata e sossegada, abalar meus dias, chocar minhas estruturas, conflitar minhas certezas na dúvida cruel de te pertencer? Como pode vc, na sua humilde insignificância, ser tremendo, me bater, fazer de mim perdido, me presentear cm lágrimas, tremuras, gemidos aflitos por mais, perdão... Não sei se estamos de mão dadas ou amarrados sem querer. Se sofro por te querer ou se não sofro por ter vc. Ah! que doçura cruel te sentir, te afagar, meu ego, meu egoísmo, minha certeza de existir. Vc me diminui, me maltrata, e mesmo assim... Eu espero por vc!