É fácil pensar que sou eu aqui a escrever sem pensar, deixando coração falar, sem minguadas palavras se desvaindo no branco da tela desenhando meus sentimentos tão claros e tão confusos. Hoje tive momentos tão bons e momentos tão ruins, e tudo tão pessoal, tão dentro de mim. Tão particular. E ao mesmo tempo tão aberto. E estranho. Hoje refleti pra mim. Coisa que há muito não fazia. Hoje fui eu. Sem muita opinião. Me deixei fluir. Sabe, assim, tão eu, tão minha. Gostei dessa sensação. De me ser. Me sinto, sinto meus prazeres, ocultos, pessoais, satisfeitos. Gostando de mim. Vou colorindo seus olhos com minhas palavras descordenadas, impessoais, diretamente indiretas. Colando meus pensamentos. Me lê? Me lê me lê me lê? Ansiedade que me transborda. Impaciência aflita batucando no peito. Batuque sem rumo. Esperança sem limite. Amor confundido. Adoro meus pensamentos, nessa mais uma madrugada seca cheirando discussão que me persegue no estresse sem fim. Corro perigo. Corro perigo de me perder, de não saber respostas, de querer sumir, e um dia realmente sumir, e buscar lágrimas de amor. E saudade. Saudade de um dia que podia ter existido, de um momento que podia ter acontecido, de um fim. De um início. Assim sou eu. Um fim. Um início. Um caminho. Uma bifurcação de sentidos. Um mar de dúvidas com ondas gigantes de certezas, agitadas e cruéis...
d-.-b City Lounge
FRASE DO DIA: Para ver muita coisa é preciso despregar os olhos de si mesmo
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