Existe um certo cansaço quando bate a ausência da compreensão. Quando os sonhos não batem com as realidades, e quando o caminho se bifurca tanto a ponto de embaçar o raciocícinio da decisão. É fácil decidir ser feliz. Mas a decisão de ser feliz sozinho ou ser feliz acompanhado, ah! Essa sim, eu tenho muita dificuldade. Essa sim é uma pergunta que corrobora minha insegurança, meu alter ego imperfeito, desfacetado em bofetadas de vida, com luvas, sem luvas, com pétalas ou espinhos, com chicotadas ou palavras. Eu me perco na diferenciação de sonhos, planos, projetos e projeções. E seria fácil se tudo se consumasse em uma coisa só. Se tudo isso cabesse numa pequena palavra chamada amor. Mas não esses amores imperfeitos que se incompletam entre si. Mas sim um amor único, incabível de depreciações. Um amor que entende, que une, que constrói, que ajuda, em forma de pessoa, ou em forma de atitude, e se em forma de atitude de uma pessoa, melhor ainda. Afinal quem não gosta de pessoas de atitude, ou de atitudes em pessoas? Eu pelo menos gosto e admiro bastante. E não é também a atitude lavada, jogada, exprimida e esprimida em obrigações, afazeres e pormenores, mas sim a atitude pensada, refletida, objetiva e subjetiva, complementar, vivida, gostada (no sentido de com gosto, e de pra ser gostada tb), que vem seguida de esforço. E tb aqui não cito o esforço enforcado, lembrado pelo suor, mas sim degustado pela conquista, pela luta, que dá prazer, prazer de fazer, de querer, de ter capacidade, de escolher por isso. Tá aí, palavras que completam facilmente minha felicidade. ESFORÇO. ATITUDE. E AMOR. Ou só o amor. O resto, é fácil.
FDD: FÁCIL SER FELIZ JÁ SENDO, DIFICIL É ACREDITAR QUE NÃO É.
d-.-b the scientist - coldplay
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
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